quinta-feira, 31 de março de 2011

Dificuldade de Aprendizagem

O presente artigo aborda a dificuldade de alguns professores de lidar com as dificuldades de aprendizagem que muitos alunos apresentam em sala de aula, por falta de conhecimento do assunto. Muitas vezes esses professores acabam tratando o aluno como preguiçoso, 'retardado',violentos, indisciplinado, bagunceiro e outros. Fazendo com que o problema se agrave ainda mais.
Sabe-se da importância do papel do professor na aprendizagem das crianças, pois é através dele que acontece a mediação, ou seja, o professor proporcionará um momento onde suas relações produzirão resultados significativo para a aprendizagem, deixando o ensino mais proveitoso, estimulante e por que não, de fácil compreensão.
Os problemas de aprendizagem podem ser concebidas, de maneiras abrangentes e genéticas, como na realização de tarefas acadêmicas (exemplo: leitura, escrita, habilidades matemáticas, raciocínio geral), independentemente da causa atribuída, reservando-se o termo distúrbio de aprendizagem para os casos onde há comprometimento neurológicos evidentes.
Os fatores que podem causar dificuldade de aprendizagem vão desde diferenças individuais, questões físicas e ambientais ao próprio sistema de ensino ou de seu cotidiano familiar. É fundamental que a individualidade da criança seja respeitada e que seus interesses e referencias sejam levadas em conta pelo professor e pela escola.
Qualquer problema observado implicará em amplo trabalho do professor junto à família do aluno, com o objetivo de tentar descobrir o que está causando dificuldade para a aprendizagem do mesmo.
                       ALGUMAS DIFICULDADES OU DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
DISLEXIA
Dislexia é uma palavra que deriva do grego. "Dis" (dus) significa dificuldade e "lexis", linguagem; portanto, dislexia é o nome que se dá à dificuldade que algumas crianças apresentam para aprender a ler, escrever ou para compreender o texto que lêem.
Geralmente os dislexicos têm dificuldade em relacionar as letras com os sons que elas representam, invertem sua posição dentro da palavra, assim como têm dificuldade em seguir instruções e em entender enunciados. Essa desordem no aprendizado da leitura e da escrita, às vezes, é confundida com desinteresse e má vontade do aluno ou como sinal de comprometimento da inteligência, uma conclusão equivocada porque essas pessoas costumam ser inteligente e bastante criativas.
Dislexia requer tratamento multidisciplinar. O diagnóstico precoce pode evitar muitos dissabores e o comprometimento da auto-estima e socialização das crianças portadoras do distúrbio.
Geralmente os pais não percebem e raramente percebem os professores que acompanham as crianças na fase pré-escolar. Na verdade, na imensa maioria das vezes, a dilexia fonológica de desenvolvimento é detectada no momento da alfabetização.
Como os pais podem perceber que têm um filho diléxico?
A primeira coisa a fazer é observar seu filho no que se refere ao desenvolvimento da linguagem oral. A segunda é os pais procurarem manter contato próximo com os filhos. O ideal seria que percebessem as alterações de linguagem em casa, antes dos professores e que lessem para as crianças. A leitura serve de instrumento para verificar a capacidade que elas têm para lidar com as palavras.
                                                                                  Continuação na próxima postagem.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Indisciplina X Hiperatividade

O PROFESSOR DA ESCOLA PÚBLICA DO ENSINO FUNDAMENTAL ESTÁ PREPARADO PARA DISTINGUIR OS COMPORTAMENTOS INDISCIPLINADO DE INDICIOS DE TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO HIPERATIVIDADE EM SALA DE AULA?

Objetivo Geral:
Investigar se o professor é capaz de distinguir os comportamentos indisciplinados de indícios de transtorno de déficit de atenção, hiperatividade em sala de aula.

Objetivos Específicos:

- Identificar o que é a indisciplina do aluno em sala de aula.
- Verificar o que é Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade.
- Conhecer a relação professor x aluno em sala de aula.


Há 40 anos o problema da indisciplina não existia na escola. Antes as escolas seguiam um sistema tradicional, exigindo dos alunos um comportamento quase militar. Quando ocorriam atitudes de indisciplina, os castigos, muitas vezes físicos, como o uso da palmatória, eram aplicados. Hoje com a democracia, os estudantes estão livres para fazer o que quiser na escola. O professor tem mais dificuldade para controlar seus alunos devidos alguns fatores importantes. Um deles é o despreparo desse profissional para distinguir a indisciplina de outros transtornos de atenção dos alunos.
O professor hoje possui alunos de todo tipo de problemas em sala de aula. Ele normalmente procura ter uma classe tranqüila e que seus alunos prestem atenção. Mas o que esse professor tem enfrentado muitas vezes é uma sala como um “campo minado”, onde ele precisa pisar com cuidado para não explodir. Entre os vários problemas que eles enfrentam estão a indisciplina e o transtorno de déficit de atenção hiperatividade, que tem sintomas muito parecidos que são a falta de atenção e a agitação.
No dicionário indisciplina refere-se ao procedimento, ato ou dito contrario a disciplina; desobediência; desordem; rebelião; falta de atenção.
No meio educacional a indisciplina é manifestada por um individuo ou grupo como um comportamento inadequado, rebeldia, desacato, falta de atenção e desrespeito a autoridade, que no caso da sala de aula é o professor. Ela é considerada um ato inadequado pelo professor, que atrapalha a aprendizagem. Estes atos podem ser: falar junto com o professor, brigar em sala de aula, fazer bagunça e não realizar as tarefas escolares ( OLIVEIRA, 1996); “movimentar-se, gritar, falar alto (…), imitar animais, responder ao adulto” (FRELLER, 2001, p.60); ou ainda gritar, bagunçar, agredir física e verbalmente os colegas e professores e ficar xingando os mesmos (OLIVEIRA, 2002, PAPPA, 2004; LOBATO, 2006).
Já o Transtorno de déficit de Atenção, Hiperatividade é um problema neurológico que tem como sintomas a falta de atenção; freqüentemente é agitado; tem dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer; fala em demasia; interrompe ou se mete em assuntos dos colegas e outros que são mais diagnosticados ou observados por médicos especialistas.
A criança com transtorno de deficit de atenção, hiperatividade, geralmente possui baixa estima pelo fato de apresentar dificuldade na concentração e os professores que não conhecem os problemas relacionados ao TDAH, normalmente consideram estes alunos como exemplo negativo para os outros estudantes e confundem o problema com indisciplina.
O relacionamento do professor com o aluno é primordial para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, principalmente quando se trata da questão da disciplina em sala de aula. Mas o que se tem observado são professores com dificuldades de controlar sua turma, impaciente, autoritários e sem nenhuma didática para tornar sua aula mais interessante. Mas o que é mais evidente, é o despreparo do professor para distinguir e lidar adequadamente com os problemas que surgem em sala de aula. Devido a este despreparo, o professor acaba tomando decisões precipitadas e disciplinas absurdas.
Numa reportagem do link da (golobo.com/vestibular e educação/noticias) um professor amarra e amordaça aluno de 5 anos da 1ª série de uma escola pública no Distrito Federal, por ter perdido a cabeça porque o aluno não se comportava e falava muito. Será que este aluno era só indisciplinado com um mau comportamento ou será que ele tinha um transtorno de deficit de atenção, hiperatividade, ou apenas estava inquieto naquele momento? Há todo um contexto na vida do aluno e em sala de aula para que o aluno tenha um comportamento agitado. Se este professor não estiver preparado para lidar com crianças com TDAH, indisciplina ou até mesmo uma simples agitação devido a aula não estar sendo interessante e sem nenhum estimulo, ele acaba usando o autoritarismo para controlar a turma. Com isso acaba sendo arrogante prepotente e gerando conflitos e prejudicando seu relacionamento com o aluno. Conforme Fleuri (1997), a prática pedagógica autoritária acaba gerando situações de conflito, prejudicando o relacionamento de professor e aluno.

sábado, 12 de março de 2011

A Psicopedagogia na sala de aula

Quando tem diante de si um aluno que corre pela sala o tempo todo e não sabe pular macaca (amarelinha), ou uma criança que vê tudo o que se passa na sala e não sabe copiar do quadro, talvez pense que não quer estudar ou fazer a atividade.
Não é bem assim. Fazendo um esquema do desenvolvimento de uma criança numa flor de seis pétalas, cujo centro, a parte do pólen com capacidade criadora , é seu talento. Toda criança tem talento próprio, e o professor não pode se esquecer de que esta é a porta de entrada do desenvolvimento dela.
Cada pétala, embora específica, relaciona-se profunda e integralmente com todas as outras. Esta separação é apenas didática: pretende facilitar sua mediação, professor, no processo pedagógico de desenvolvimento da criança. Desenvolvimento intelectual, tempo de concentração, nível da leitura, nível da escrita, raciocínio lógico; Desenvolvimento afetivo, procura resolver suas dificuldades, autonomia, construção do humor saudável, relação com a figura da autoridade; Desenvolvimento da linguagem, Construção do vocabulário, com fluência e boa codificação, articulação e organização do pensamento; Desenvolvimento neurossensório-motor, esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal, tônus, postura, equilíbrio, coordenação dinâmico-manual, coordenação visual-motora; Desenvolvimento escolar, organização do estudo, estética e limpeza, geografia, história; interação espacial, participação nas aulas, disciplina, conhecimento adquirido, caligrafia, acompanhamento das aulas; Desenvolvimento social, construção do relacionamento grupal, grupo familiar, relação com o trabalho.
O desenvolvimento da criança apresenta cinco caracteristicas básicas que o professor precisa conhecer:
1. Não se dá por acaso ou automáticamente. Precisa de estímulos.
2. As pétalas não se desenvolvem simultaneamente, nem se completam uma após a outra; o desenvolvimento de uma pétala provoca o desenvolvimento de outra, que acelera o desenvolvimento da primeira´que produz o desenvolvimento de uma terceira, que acelera o desenvolvimento da segunda e assim por diante.
3. Se uma pétala não se desenvolve, bloqueia o desenvolvimento das outras.
4. Uma flor (a criança) precisa de outra para se desenvolver; o desenvolvimento não se dá isoladamente.
5. A criança é autora de seu próprio desenvolvimento, mas precisa de mediador cuja principal figura é o professor. (FERREIRA, 2001)
O professor deve conhecer o seu aluno, em que ponto está o desenvolvimento de cada aluno, para estimulá-lo adequadamente. Para isso é preciso avaliá-lo. Avaliar tudo que ocorre na sala de aula.
No decorrer do trabalho do professor em sala de aula, com alunos que apresentam determinada dificuldade de aprendizagem ou de comportamento, o trabalho com o lúdico em conjunto com os conteúdos é perfeito para o desenvolvimento completo desses alunos e o professor perceberá o quanto o processo educativo escolar pode ser prazeroso para o aluno e de sucesso no seu trabalho e consequentemente para a escola e pais.
Trabalho de Literatura Paraense com alunos do 4º ano.
Estudando o conteúdo através de trabalhos manuais.
Trabalhando vocabulários construindo cartazes com figuras de produtos de encantes de lojas.
Apresentação de seu trabalho.
Estes alunos são do ensino médio que estão estudando português como segunda língua.
O sucesso de uma aula está na metodologia que o professor usará em suas aulas e no modo como tratará o desenvolvimento de seus estudantes.

sexta-feira, 11 de março de 2011

quarta-feira, 9 de março de 2011

Projeto LIXO NO LIXO OU NAS RUAS?

LIXO NO LIXO OU NAS RUAS?

Devido a realidade do lixo na cidade, onde uma porcentagem muito grande de pessoas ainda não sabem ou fingem que não sabem, que o lixo deve ser colocado no lixo. Mas conversando e ouvindo outras pessoas que jogam o lixo nas calçadas, sempre ouvimos, " ... todo mundo joga..." Se todo mundo joga, será que eu também tenho que jogar? Será que eu também tenho "direito" de jogar? E assim o lixo vai se acumulando nas ruas e as tragédias acontecendo devido o acumulo de lixo nos bueiros. Depois a culpa é da prefeitura que não limpa a cidade. Na rua General Gurjão esquina com a Padre Prudêncio, a prefeitura passa a noite recolhendo o lixo, na tarde do outro dia, a esquina já está cheia de lixo e até móveis. Na esquina da 1º de Março com a General Gurjão começou outro acumulo de lixo. As pessoas precisam passar pelo meio da rua porque a calçada está repleta de lixo.
Devido a estes e outros absurdos de lixo pela cidade toda, que a professora Regina Soares do Colégio Valley Amazônico, decidiu fazer um projeto em sala de aula sobre o LIXO NO LIXO OU NAS RUAS? com o 4º ano.
As crianças pesquisaram, escreveram, fizeram cartazes, conscientizaram os moradores ao redor da Escola e construíram trabalhos manuais com o lixo.
Isto é só uma pequena parte que podemos fazer para ajudar a manter a cidade limpa. A maior parte deve vim do povo se conscientizar de que o lixo traz mais malefícios do que "comodidade" se jogados na rua.
                O lixo nas calçadas da cidade.
Projeto LIXO NO LIXO OU NAS RUAS?